31 de jan. de 2014

Sobre paciência, atenção e perseverança

 
Blusa de castigo no cabide por três semanas.

Olá!

Na tarde de 4a feira coloquei três cortes de linho em cores diferentes de molho (em baldes separados), para tirar alguma goma deles e para encolher. Sempre é bom fazer isso com os tecidos naturais. Assim ficaram por algumas horas. Escorri um a um, passei por água corrente e, por último, uma colher de sal em cada balde da última água limpa para ajudar a manter a cor.

Espremi um a um e estiquei em um varal para secar, na varanda de casa. Deixei bem perto da porta para não pegar sol quando amanhecesse. Ontem de manhã, quando fui recolher, uma surpresa: um dos tecidos tinha sido "atingido" por cocô de pombo, em dois lugares diferentes. Ai que raiva!

Respira Katia, respira!

Recolhi tudo, guardei os dois tecidos limpos e lá fui eu lavar o tecido lindo e sujo à mão.
Por uma certa impaciência (ou raiva mesmo) com o ocorrido, enxaguei e centrifuguei à máquina (mesmo sabendo que não deveria, linho e seda não gostam de máquina de lavar). Deixei secando dentro de casa, já que não iria pingar e não queria correr mais riscos colocando na varanda novamente.

Desabafei no Facebook pedindo dicas de como espantar pombos. Dicas recebidas (obrigada Bia, Vanessa B., dona Ilda e Vanessa A.!). Vou procurar o produto indicado e a coruja de madeira neste final de semana!

Enquanto preparava estes mesmos linhos para a costura no dia anterior, resolvi que teria um pouco de paciência e retomaria uma blusa que estava parada.

(Parênteses: Tinha começado a fazer a blusa há algumas semanas, um modelo bem bonito num tecido que adoro, com fechamento nas costas, diferente de tudo que eu tenho no armário. Fiz quase tudo e quando fui vestir, não gostei do resultado. Ficou parada. Dias depois, aproveitei a visita dos meus pais em casa para pedir à minha mãe que me ajudasse a marcar os ajustes necessários na blusa.

Problema principal, o decote que estava muito alto, quase me enforcando. Por preguiça de desfazer uma costura tão perfeita, pedi que minha mãe aumentasse o espaço das costas, na parte onde vão os botões e casas para folgar tudo. Aí ouço: "filha, o certo mesmo é você refazer esse decote. Mas se é assim que você quer..."

Ela alfinetou também as laterais e deixou uma marca de onde deveria ficar o último botão nas costas. E assim a blusa ficou por alguns dias, marcada e parada. Rolou um desânimo com o projeto, eu assumo.

Admirando a lindeza do tecido, peguei a blusa na noite de 4a feira e pedi ao marido me ajudasse a provar, devolvendo as costas às posições originais do fechamento. Alfinetei a nova abertura do decote e fui dormir animada. Fim dos parênteses.)

Depois de lavar o tecido acidentado por algum pombo que resolveu morar no meu telhado, o que não estava nos meus planos, fui mexer na blusa. Fiquei pensando que este é um dos tecidos Liberty mais lindos que eu já tinha comprado e a blusa ficará muito boa com um shorts jeans que eu comprei há poucos dias, com uma saia plissada que eu adoro, com a minha querida pantalona e com um futuro shorts de algodão que quero fazer.

Marquei tudo com o giz, descosturei o lindo decote que estava feito com revel (esse da foto do começo do post) e mudei o projeto, usando um viés lindo para dar o novo acabamento. Eu queria usar o viés bonito desde o começo do projeto, prova de que coincidências não existem mesmo.

Respirei mais uma vez, pois encostar a tesoura em peça que já está quase pronta me dá aflição. Cortei o tanto necessário para abrir o decote. Apliquei o viés que queria usar desde o começo.

Novidade: consegui provar a peça sozinha, já que consigo vestí-la fechada depois de alterado o decote. O caimento ficou incrivelmente melhor!

Notei que as alterações nas laterais que a minha mãe havia marcado ainda se faziam necessárias. Marquei com o giz, alfinetei, costurei, desfiz as costuras anteriores que incluíam o caminho mais curto de unir as duas pontas e passar uma costura de acabamento só, que a minha mãe também reprovou quando viu.

Abri as costuras a ferro e fui provar mais uma vez. Estava tudo no lugar, oba!
Prossegui as costuras necessárias para acabar a peça, desejando que acontecesse ainda no mesmo dia.

Pausa para uma saída que já estava programada para resolver algumas coisas. No caminho de volta, uma ligação para a minha mãe contando que havia retomado a blusa, que tinha consertado o decote e que os acertos que ela tinha marcado ficaram bons.

Chegando em casa, fiz as casas de botão e o trabalho à máquina terminou. Levei a blusa para a sala, liguei o ventilador, abri as casas, preguei os botões e fiz parte do acabamento à mão nas cavas em frente a TV.

Fim do expediente. Fui jantar na casa dos meus pais e aproveitei para mostrar a blusa quase pronta para a minha mãe, que pareceu satisfeita.

Quase pronta.

Na manhã de hoje, concluí as costuras à mão. Em mais uma prova, decidi colocar mais um botão e assim a cintura ficaria mais bonita. Fiz o que faltava para terminar. Pausa para o almoço. Uma última passada a ferro em toda a peça e a blusa está pronta! E eu adorei como ficou!

Fotos e texto para o blog (vem ver mais na 2a feira!). Fim do projeto.

Concluí que o retrabalho e as poucas etapas que faltavam para fazer a blusa me tomaram pouco mais de um dia. A atenção ao projeto desde o começo teria feito com que eu gastasse menos tempo para fazer, mas a atenção aos detalhes também toma tempo e eu sou muito detalhista. A paciência de segurar a ansiedade, respirar fundo e ir mexendo parte a parte até que tudo fique bom, sem pular etapas. E a perseverança para não deixar a peça de lado definitivamente, já que está começada - num dos tecidos mais lindos que eu tinha - tem que ser terminada, sem "pegar bode" dela depois.

Ao costurar ou fazer qualquer atividade artesanal é preciso ter paciência, atenção e perseverança, já que nem sempre as coisas dão certo na primeira tentativa. Mas a alegria de terminar, de ficar como pretendido no começo e ficar doida para usar (ou presentear) faz todo o percurso valer a pena.

(Último parênteses: o linho acidentado resistiu bravamente ao cocô de pombo, à lavagem, ao enxágue e centrífuga na máquina. Está esperando "na fila" para virar um vestido. Quando isso acontecer, eu sei que vou lembrar deste dia, rs!)

Beijos, bom final de semana e boas costuras!

30 de jan. de 2014

Truques de um Quartinho de Costura - Máquina Antiga

Olá!

Dia desses eu estava respondendo alguns comentários do post "A Escolha da Máquina de Costura" e estava com a minha máquina Elgin (conhecida por Velhinha) ligada e à postos para trabalhar. Notei que algumas coisas que eu faço e outras que foram colocadas nos comentários poderiam virar um post de pequenos truques para facilitar a costura. Dividi em três partes, mas se for aparecendo mais assunto, eu aumento a série, rs!

 Velhinha à postos!

Minha Elgin é daquelas máquinas antigas de ferro embutida em um gabinete de madeira, com pé e pedal em ferro também. Quando a minha mãe me deu a máquina, primeiro levei para uma revisão geral. Aproveitando, pedi para colocarem um motor nela.

Motor: o maior truque da Velhinha, rs!

Por conta disso, a parte de baixo também ganhou uma pecinha branca nova, o pedal elétrico.
Ficam uns fios aparecendo, mas paciência...

 
 Pedal antigo e pedal novo.

Ainda na parte elétrica, como a máquina não tem luz embutida e apenas a luz do cômodo não é suficiente, uso uma luminária de mesa que eu já tinha em casa (a azul da primeira foto) e resolve bem:

Com tudo apagado...

 ... Com a luminária acesa e as luzes do quartinho também.

Aproveitando estas fotos onde a chapa da agulha aparece, deu para ver um risco azul à direita da agulha? Esta é a minha marca de 1cm de margem de costura, rs! Quando eu não tinha prática em costurar retinho ou a margem de costura era outra, eu usava uma guia magnética, a costura fica sempre perfeita!


E um truque muito bom para usar carretéis grandes de linha nesta máquina foi colocar uma caneta Bic sem a carga em um dos suportes de linha, dá certinho!

 

        
Tchã-rã!


E como não tem aquele cortador lateral de linha das máquinas mais novas, a tesourinha está sempre por perto!


Gostou? Em breve vou colocar mais posts de truques!
Beijos!

29 de jan. de 2014

Viagem com Costura - Berlin

Olá!

Depois que eu postei sobre o vestido que fiz para o ano novo, com tecidos comprados em Berlin, resolvi tirar mais um dos posts que estavam parados nos rascunhos do blog. Eu ia escrever um texto curtinho contando um pouco sobre Berlin e o que tinha de bom por lá em matéria de costura.

Mas eu não vou conseguir me ater a apenas isso. Neste caso, será uma parte menor do que vou contar. Berlin para mim tem um valor emocional incrível, é o lugar que eu mais amo no mundo depois da minha casa (na verdade acho que Berlin hoje em dia está empatada com o Rio, rs).

É uma cidade calma, silenciosa, onde o tempo parece passar mais devagar. Ao mesmo tempo, tantas coisas legais acontecem em termos de arte, cultura e entretenimento. Fora que é um lugar cheio de história. Eu realmente me emocionei muito quando estive lá pela primeira vez, pensando naquele muro que separou tanta coisa e tanta gente. A cidade tem uma beleza despretensiosa, sem grandiosidades e ostentação, as coisas se juntam de forma simples e sempre ficam harmoniosas no final.

Provavelmente eu não consiga ver essa cidade com olhos menos carinhosos porque a Berlin que eu conheço é a Berlin onde eu estive no verão (de lá) nos últimos três anos com o meu marido e com amigos muito amados. Berlin é a cidade que inicialmente "roubou" uma das minhas amigas de faculdade, mas que essa distância a transformou na minha amiga do coração para toda vida, que virou "my person" (essa é para quem assiste Grey's Anatomy, rs!), que tanto se parece comigo e me entende.

Em julho foi a terceira vez que estive na cidade e decidi que esta seria a viagem do desapego. Meus amigos não moram mais por lá e eu preciso conhecer lugares novos em outras oportunidades que surgirem. Porque o sonho da minha vida é morar em Berlin, a cidade onde os cachorros são felizes, andam soltos, vão ao restaurante e andam no transporte público com seus donos.

 Cachorros felizes.

As crianças são lindas e criadas de um jeito muito independente e sem frescura alguma. Comem com garfo e sozinhas, comem também maçãs inteiras (sem dar descascada e picada num potinho para facilitar, por exemplo) desde muito cedo, ajudam as outras crianças a passear e não são de fazer manha na frente das outras pessoas.

 A senhora passeia com várias crianças de uma vez e as maiores são responsáveis por ajudar a conduzir as menores, tudo numa boa.

Lojas de discos antigos são fáceis de encontrar não só porque é descolado ter um toca-discos nos dias de hoje e sim porque as coisas antigas mas que ainda funcionam permanecem com o valor de algo que é útil. E isso vale para outras coisas usadas. Não é modinha nem é coisa de uma tribo específica.

Born to die in Berlin, como cantavam os Ramones.

Esses são alguns dos exemplos de porque eu amo essa cidade. Só que uma série de coisas não torna possível que eu simplesmente largue São Paulo e vá pra Berlin, por isso mesmo, da vez eu fui para matar a saudade e passear sem grandes expectativas. Consegui voltar para a minha casa sem sofrer (coisa que não aconteceu em 2012, nem gosto de lembrar...). Quem sabe eu passe a minha velhice lá, por exemplo?

Apesar de eu ter pesquisado algo a respeito de tecidos, não consegui visitar nenhuma loja a mais do que eu já tinha planejado ir. É que ir para um parque e ficar de bobeira debaixo de uma árvore ou andar pela cidade de bicicleta usando vestido, sapatilha e coque rosquinha foi imensamente mais importante. Eu estava precisando desta experiência, mesmo que ela fosse de desapego.

Café + Museu dos Ramones + Bicicleta: amor por completo.
Um fã muito fã criou o museu para que todos pudessem ver o seu enorme acervo sobre os Ramones. 

Voltar para São Paulo foi ótimo já que realmente não tem lugar como a nossa casa. Estar aqui  representa ficar com a minha família e apertar muito os meus cachorros, só que mais uma vez eu deixei um tiquinho do meu coração em Berlin. Um dia eu volto, com certeza!

Sobre a parte costurística, eu visitei a Galeria Kaufhof para conhecer e comprar outras coisas (como roupas de ginástica) e lá encontrei uma parte grande de um dos pisos com muitos itens de armarinho. Achei tão legal encontrar essa parte dentro de uma loja de departamento grande!

Aliás, porque os bons armarinhos estarão cada vez menores e mais escassos, pelo menos em SP?

Fora isso, que eu tenha conhecido e realmente vale a visita, tem a Idee - der Creativmarkt, lugar para crafters de todas as vertentes "chorarem na pia" (rs). Tem tecido para roupas, para casa, para patchwork, lãs e linhas diversas, artigos para bordado, artigos da Tilda, tecidos Liberty, artigos para pintura, scrapbook, montagem de peças como bijouterias entre outras coisas que nem consigo descrever.

Tem uma enoooorme num anexo da KaDeWe, a maior loja de departamento da cidade, e uma outra menor nos arredores de Charlottenburg. A filial que vale a visita para as costureiras é a primeira.
Existem outras lojas da Idee pela Alemanha, então se um dia você visitar o país, vale a pena consultar se uma das lojas estará no seu caminho.

Meu alemão está longe de ser fluente, mas na primeira vez que estive na cidade e só sabia falar "Hallo", "Guten Tag", "Bitte" e "Danke" ("olá", "bom dia", "por favor" e "obrigada", respectivamente). Eu me virei bem em inglês, viu?!

Mais coisas que valem muito a pena:

Muito street art, vale fazer um walk tour para conhecer!

Kauf Dich Glücklich: O melhor waffle do mundo, em mais um dos lugares em que nada é igual (note as cadeiras e mesas) mas tudo combina!

Currywurst, a comida de rua mais tranqueirenta, mas que vicia e não pode faltar.

Mais lindezas sem frescura no prédio do flat alugado.

Para quem acha os alemães carrancudos, uma gentileza encontrada na bicicleta alugada. 
"Portas abrem casas e quartos... Afeição abre homens e corações!"

Mais uma para quem acha os alemães carrancudos: o pagamento era só em dinheiro, mas mostrado de um jeito legal.
Bar com banheiro pixado = bar bom

Estreando a blusa recém-feita em Berlin, que saudade!


Beijos!!
_______________________

Site Oficial da cidade:

Lojas de Discos e afins:
Oye Records
Oderberger Straße 4, 10435,  Prenzlauer Berg

Da Capo Schallplatten
Kastanienallee 96, 10435,  Prenzlauer Berg

Ramones Museum & Bar
http://www.ramonesmuseum.com/
Krausnickstraße 23, 10115, Mitte
+49 30 75528889

Artigos para Costura e compras em geral
idee. Berlin - KaDeWe
http://www.idee-shop.de/shop/# 
Passauer Straße 1-3, 10789, Tempelhof-Schöneberg
+49 30 21235615

Galeria Kaufhof
Alexanderplatz 9, 10178, Mitte

KaDeWe
Tauentzienstraße 21-24, 10789, Tempelhof-Schöneberg +49 30 21210

Parque:
Volkspark Friedrichshain
Friedenstrasse 12, 10249, Friedrichshain-Kreuzberg
 

Comidas:
Kauf Dich Glücklich – Waffle e loja
http://www.kaufdichgluecklich-shop.de/
Oderberger Straße 44, 10435, Prenzlauer Berg
+49 30 48623292

Currywurst (aquele prato de salsicha com molho condimentado e batata frita com maionese, super light e imperdível, rs). Os dois melhores são estes:
Curry 36
http://www.curry36.de/
Mehringdamm 36, 10961, Friedrichshain-Kreuzberg

Konnopke’s Imbiß
Schönhauser Allee 44 A, 10435, Prenzlauer Berg

Bares
White Trash Fast Food – Restaurante, Club e estúdio de Tatuagem
Am Flutgraben 2
12435 Berlin
Zu Mir Oder Zu Dir
Lychener Straße 15, 10437, Prenzlauer Berg






28 de jan. de 2014

#sp460 (e 3 dias, rs)

Olá!

Estou eu aqui muito animada para falar de viagem e de costura bem na época do aniversário de São Paulo. Pausa nos posts sobre outros lugares para falar sobre SP antes.

Eu amo São Paulo, nasci e fui criada aqui. Ao longo dos anos eu fui vendo a cidade que já era grande ficar maior ainda e mais cheia de gente. E coisas como o trânsito ou o stress quase que permanente de muita gente cansa, sabe?

Mas, ainda bem, tem muita coisa boa por aqui, proporcional ao tamanho da cidade! Porque a gente é mais feliz quando procura driblar os problemas e focar nas qualidades, certo?!

Dia desses fiz um “teste” da Vejinha, que listava 460 atrações da cidade e você ia marcando quais delas você conhece. Marquei pouco mais de 100. Achei bem legal. Ajudou a relembrar lugares que fui só uma vez, a lembrar com carinho daqueles que eu adoro ir e pensar que tem muitos outros que sequer aparecem nesta lista.

Pois bem, eu até hoje não fiz posts muito específicos sobre SP (como das lojas de tecido), mas vou contar alguns lugares queridos que gosto de visitar.

(A pessoa foi escrevendo o post e vendo que muito do que gosta de visitar tem alguma comida por perto... rs!)

CENTRO:
Eu adoro o Centro de SP. Gosto de ver as fachadas dos prédios antigos, das constuções históricas, gosto dos calçadões e das ruas "temáticas" como a 25 de Março ou a Santa Efigênia.


 Estação da Luz


 Pateo do Colégio

Quando vou à região da 25 de março, além de fazer as compras nos lugares meio que certos, gosto de comer no Monte Líbano (no prédio do Fernando Maluhy) ou no Café Girondino (com a vista para o mosteiro de São Bento).


Café Girondino

Tem o Baixo Augusta com os bares, as baladas e o bloco de Carnaval, com o Retrô Hair, com o Z Carniceria.
Retrô Hair
 
Tem a rua Avanhandava com as luzes lindas em toda a pequena rua.
Tem o Copan e o bar da Dona Onça no térreo dele.
 Edifício Copan e Bar da Dona Onça.

Tem o bairro da Liberdade, parte oriental que eu adoro!


Luzes da Liberdade e biscoitos de Koala recheados com chocolate (meu passeio no bairro não é completo sem eles).

Você já notou esses semáforos lindos no centro? 
O primeiro fica na Rua dos Estudantes com a Rua Galvão Bueno (Liberdade) e o segundo fica na rua Boa Vista, em frente ao Largo São Bento (Centro). Acredito que tenham outros mais!


REGIÃO SUL:
Moro e fui criada por esses lados.
Adoro estar perto do Autódromo e ter a parte que é considerada um parque no entorno das pistas de corrida. Adoro também a Ciclovia do Rio Pinheiros, agora meio despedaçada por conta da obra do monotrilho. Ou seja, dá pra fazer exercício por essas bandas sem ter que ir pra academia.
Tem a Fonfinfan, pertinho de casa, onde constatei que as costureiras do bairro existem e produzem lindamente!


 
Ciclovia em dois pontos: Estação Santo Amaro da CPTM e Estação Jaguaré da CPTM.

Feliz porque o trem da linha Esmeralda da CPTM integra com o metrô e hoje em dia me leva para um monte de lugares, apesar de passar por belos apertos nos horários de pico. O trem transformou uma antiga motorista em pedestre na maioria do tempo.


Estação Jurubatuba da CPTM

Mais pra frente, na região da Paulista, tem a Livraria Cultura do Conjunto Nacional e tem a outra parte da Augusta, a Galeria Ouro Fino e o Analogic Love (dos queridos tatuadores Nanda e Arthur). 


 Uma das minhas andorinhas, por Nanda do Analogic Love, lá na Augusta. 
Nunca vou esquecer da manifestação linda e pacífica de junho de 2013, dia em que sentei na Paulista, em paz.

Tem o Joakin’s, a minha lanchonete favorita, no Itaim. Tem a minha ESPM querida na Vila Mariana.
Tem o Ibirapuera, parque mais lindo do mundo, e o Jardim Botânico.
Tem o MIS, museu mais do que legal e tem o Museu do Ipiranga, que está em reforma agora, mas que pretendo voltar quando reabrir.


Museu do Ipiranga


REGIÃO OESTE:
Tem Pinheiros e tem a Vila Madalena, bairros que eu acho tudo de bom!
Em Pinheiros está o meu querido Goethe Institut, onde estudo alemão.
Praticamente todas as minhas aulas de costura, fora as de Patchwork, aconteceram nesta parte da cidade.
Na Vila tem o Beco do Batman, tem a Lascivité, tem os bares Piratininga e Filial. Tem a torta de chocolate com banana do Lá da Venda. Tem o pudim de claras da Doces de Laura.


Torta de chocolate com banana do Lá da Venda, hummm!

Tem também o Pacaembu, estádio lindo que abriga também o Museu do Futebol.


Estádio do Pacaembu

Eu acabei me concentrando no Centro, no Sul e no Oeste porque realmente são as partes por onde realmente circulo no meu dia-a-dia. Tenho certeza que as regiões Norte e Leste também têm seus bons achados, mas infelizmente não conheço o suficiente para poder listar por aqui!

A cidade inteira tem boas opções de cursos, exposições, baladas, passeios e comida para todos os gostos. Aliás, só tem tédio e fica parado nessa cidade quem quer, porque coisas para fazer (inclusive e principalmente de graça) nunca faltam. Isso é o que eu mais amo!

Pois bem, que a minha cidade continue linda e que cada um que mora, estuda ou trabalha nela faça a sua parte para que ela fique menos caótica. Não dá para esperar que apenas os governantes façam algo para resolver o tanto de problemas que existem. Trabalho de formiguinha: eu acredito.

Feliz aniversário SP!
Beijo da sua moradora desde 1979!

27 de jan. de 2014

Costuras da Semana!

Olá!

Começando o post semanal de costuras de maneira diferente, conto que na 3a feira passada eu participei de um workshop de Sashiko, na Kikikits.

O Sashiko é uma técnica de bordado japonesa criada para enfeitar e proporcionar mais resistência aos tecidos. Geralmente é feito em tecidos naturais (algodão, linho, rami) de fundo escuro com linha clara.

A Cristina Saka é uma fofa e explicou bem a origem da técnica, os materiais usados, como trabalhar os pontos e uma coisa que eu acho fundamental: o acabamento perfeito do verso. Saí da aula com mais linhas compradas, dicas de onde comprar linhas e os tecidos mais recomendados e muita vontade de fazer mais!

Iniciando os trabalhos do Sashiko

 Bordado pronto

O painel (que eu terminei de bordar rapidinho em casa) acabou virando... adivinha? Uma almofada!
Daqui a pouco eu vou ter que tirar o sofá da sala e deixar só as almofadas, rs!
Ela ficou um pouco pequena em relação às demais, mas ficou muito fofa!

Capa pronta

 No sofá ficou muito pequena...

 
...Ficou melhor na poltrona, junto com a almofada redondinha de crochê!

O verso dela foi feito com um retalho de tecido Liberty, florido com fundo azul marinho. Usei o mesmo tecido para fazer o viés de acabamento. Eu amei o resultado!



 

Momento importante antes de sair da Kikikits: comprei os tecidos que formarão as bordas da minha tão desejada colcha. Eu babei na combinação dos tecidos!
Fugi do meu viciante azul, mas não fiquei somente no verde. As cores estão entre o azul petróleo e o turquesa, com um toquezinho de verde. Marido também aprovou a escolha!

Tecidos para as bordas da colcha: ok! (eeehhh!)

Falando na colcha, não teve roseta nova esta semana porque acabaram meus hexágonos de papel para formar os últimos hexágonos de tecido... :(
Estou fazendo um monte deles para os hexágonos brancos e é nisso que eu vou me concentrar por esses dias. Saldo de rosetas estampadas até o momento: 93 (de 95).

Depois do workshop, fui para a aula da Lurdes. Estava com saudade!
Para pegar o ritmo de novo, fiz uma bermudinha de lycra (naquela cor de "café com bastante leite", cor de lingerie básica) para usar debaixo de saias e vestidos. Assim fico protegida de ventinhos indiscretos e também do atrito entre as pernas (quem não tem desse "probleminha" levante as mãos pro céu, viu?! rs). Por motivos óbvios não vai ter foto comigo usando o shorts, rs!

O resultado ficou muito bom e como eu tenho material para fazer mais uns dois então quando a minha sonhada máquina de overloque estiver morando no meu quartinho, este será um dos primeiros projetos.

Nesta semana devemos pegar firme no vestido longo que comentei na semana passada.

A semana também foi de alguns consertinhos, que sempre me deixam contente por colocar em uso de novo algo que a gente gosta de usar e que estava parado. Vou pular a blusa "misteriosa" que ainda não deu o ar da graça por aqui porque não mexi nela, tá?!

Um parênteses para o momento "não é costura, mas é legal": comprei carimbos temáticos de costura e afins na Veio na Mala, achei os carimbos ótimos e muito fofos!

Capricho no pacote

 
O tecido temático que fazia parte do pacote já virou um quadrado para furoshiki!

Para enfeitar cartões e pacotes de presente!

Ah, já entrou na fila o presente de aniversário da afilhada, que está chegando!
Por enquanto só da pra mostrar isso aqui:

 
 Tecidos nas cores que a afilhada adora e o livro de onde sairá o projeto!


Beijos e boas costuras!

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